quinta-feira, 18 de março de 2010

O concerto dos Yo La Tengo na Aula Magna também foi muitíssimo bom. Se em disco são uns senhores, ao vivo ainda mais. Grande concerto. Crítica aqui.

Tenho andado pela MONSTRA. A masterclass do Bill Plympton foi óptima, e foi uma honra ver e poder interagir com aquela lenda da animação independente (ou antes, de toda a animação no geral). Além disso, a retrospectiva que lhe fizeram também foi óptima, e até haviam lá algumas curtas que nunca tinha visto. Tenho três desenhos dele. Como ele bem me disse após ter desenhado o terceiro, "Podias vender isso no ebay!". Mas óbvio que não o farei; tem valor sentimental.

Amanhã passo lá o dia inteiro e depois no sábado é a masterclass com o Normand Roger. Depois, começam os artigos para o Rua de Baixo. Yaaay.

E OS FLAMING LIPS VÊM CÁ NO VERÃO PORRA!!!!!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Owen Pallett

Quando, já há bastante tempo, se ficou a saber que Owen Pallett vinha cá, disse logo "CONCERTO DO ANO!".

Após o concerto de ontem, resume-te a isto: foi dos melhores, mais tocantes, mais belos concertos que vi até hoje (tipo Top 3), e não há palavras para descrever a beleza imensurável nem a epifania que se viveu naquela sala. Quaisquer expectativas que tinha foram transcendidas. Concerto do ano? Muito mais que isso. Foi um daqueles concertos duma vida. Perfeito. Foi bom de ir às lágrimas (não cheguei a esse ponto, não, mas merda, estive perto, perto...), uma experiência arrebatadora.

Concerto incrível. Concerto de uma vida.

terça-feira, 9 de março de 2010

Uma minúscula amostra:




Wes Anderson é dos maiores realizadores da sua geração e The Royal Tenenbaums é um dos grandes filmes da década passada. Cor; humor; tristeza; excentricidade; emoção; beleza imensurável. Perfeito.
O The Hurt Locker ganhou. PORRA QUE ALÍVIO! Vitória mais que merecida.

sábado, 6 de março de 2010


O The Thing é, talvez, o meu favorito do John Carpenter até agora. O que adoro em Carpenter é aquele espírito de entretenimento que cada filme tem. Até mesmo este The Thing, um dos seus filmes mais negros e poderosos, o espectador é profundamente entretido com o que vê no ecrã... não entretenimento divertido e que nos faz rir, entretenimento daquele "mal posso esperar para ver o que se vai a seguir e não consigo parar de olhar para o ecrã". Porque os filme de Carpenter têm estilo. Um estilo sério, controlado, de planos espectaculares e bandas-sonoras perfeitas. Um estilo de um grande realizador que agarra o espectador do primeiro ao último segundo e não o larga.

The Thing é espectacular do início ao fim, com aquele jogo de desconfiança e paranóia, aquele ambiente frio e assustador. Carpenter, de certa forma, faz o mesmo que fazia Welles: cinema de pouca ou nenhuma subtileza, em que as imagens são trabalhadas na perfeição para criarem ambientes, tons, e situações memoráveis. E se The Lady from Shanghai é puro entretenimento sério do início ao fim, com aquele espírito tão puramente Noir, este The Thing não fica atrás, sendo um entretenimento sério de puro terror.

A partir do momento em que me atrevo a mencionar Carpenter e Welles na mesma frase, acho que não há mais nada a dizer (Welles é infinitamente melhor, claro; mas raios, Carpenter é dos maiores do cinema americano contemporâneo).

The Thing é genial do primeiro ao último plano.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Pi e The Fountain: Escuridão e Luz no Cinema de Aronofsky

Aqui está o meu primeiro trabalho que aqui coloco. Foi feito para a cadeira de História do Cinema. Para os interessados, já me disseram que é uma boa leitura.

Agradece-se qualquer tipo de comentários.
Vou começar a colocar aqui trabalhos que vi na minha faculdade. Com sorte, recebo algumas boas opiniões. Primeiro trabalho que aqui será colocado: a minha dissertação sobre Aronofsky, em que comparo Pi a The Fountain.

Coming soon.
Alice no País das Maravilhas de Tim Burton é bom, mas longe de uma Obra-Prima (que, ao que parece, muito estão à espera). Certamente irá desiludir muita gente, mas há que ver o filme pelo que é: uma boa fábula que consegue entreter e, vá, encantar. Está bem longe do melhor que o Burton já fez, mas não deixa de ser bastante recomendável. Aqui está a minha crítica.

Noutras notícias, no mesmo dia em que publiquei essa crítica fui também ao concerto dos Diabo na Cruz. Gostei imenso do Virou, primeiro álbum da banda, e ao vivo, como seria de esperar, são bastante bons. Falta-lhes ainda experiência que lhes dê uma maior coesão musical ao vivo e, realmente, nota-se que são ainda uma banda recente... e ao vivo têm O PIOR TECLADO DE TODOS OS TEMPOS. A sério, parece um daqueles teclados que se ouvem em concertos do Emanuel ou de outro qualquer artista pimba. Irritante do início ao fim.

Mas prontos, isso nem minou muito o concerto, e a super-banda até se portou muito bem. Sem dúvida um belo concerto. Agora só o tempo e a experiência os poderá fazer crescer.

Isso e um teclado novo.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Acabei todos os artigos a tempo. Amanhã, visionamento de imprensa de Alice, do Tim Burton. Depois, crítica publicada na quinta.


Se voltassem a dar chocolates é que era...