domingo, 28 de fevereiro de 2010

Estive a rever isto. Vi-o no Cinema. É daqueles filmes em que até dá prazer poder dizer isto, poder dizer que se viu algo tão genial na grande tela.

Um dos filmes da década. Genial.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Hoje foi o meu dia do mês.

De manhã, visionamento de imprensa do It's Complicated!, comédia parva mas que alegra.

De tarde (início de tarde) rever o Shutter Island ao cinema com amigos e, quem diria, continuo na minha: a porra do filme é genial do início ao fim, com ecos de Hitchcock e Kubrick, esteticamente perfeito, com aquele estilo energético e perfeitinho de que gostamos tanto em Scorsese. E mantenho: é dos melhores do realizador.

Depois, tarde passada com um grande amigo. Sempre boa companhia.

Depois, concerto dos Fiery Furnaces, banda de que gosto imenso. Não contava ir ao concerto pelas mesmas razões de sempre: problemas monetários. Mas voilá, ganhei um bilhete graças a uma amiga que me avisou de um passatempo na Radar, e lá fomos nós para o concerto. Ia de graça a um concerto que muito queria ver graças a uma grande amiga.

Santiago Alquimista. Lugar o mais perto possível do palco, o mais perto possível que se pode estar na sala. Fenomenal. Concerto espectacular do início ao fim. No final, Eleanor Friedberger (grande vocalista) andou a dar as setlists que estavam no palco e eu, claro (era o que estava mais próximo), fiquei com uma. Depois, ainda falei com o Matthew (grande guitarrista) e novamente com a Eleanor e estes assinaram-ma.

Manhã com filme agradável. Tarde com amigos e cinema. Noite com amigas e grandes concertos.

Yap. Grande dia que foi.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010




O Shutter Island é daqueles que filmes em que se sai do Cinema com a percepção de termos visto uma Obra-Prima absoluta; daqueles filmes que ficam depois a pairar na nossa mente por dias e dias. É genial do primeiro ao último frame, dos melhores filmes de Scorsese (sim, tenho bem a noção do que estou a dizer) e, até apetece dizer, o melhor filme que veremos este ano nas nossas salas.

Sim. É realmente espantoso. A sério que é.

Crítica aqui.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Os The National vêm cá. Ainda hoje me entristeço ao pensar que perdi o concerto deles na Aula Magna, que teria sido certamente uma noite memorável (não só pela banda, mas também pela sala: a Aula Magna é mágica, e alguns dos maiores concertos que vi até hoje foram lá (dEUS, Mogwai...)).

Perdi os concertos que deram de seguida por cá, e prometi a mim mesmo que isso não voltaria a acontecer. E agora vão cá voltar, ao novo Super Bock Super Rock.

É no Meco. Só há uma solução: em Julho, vão poder ver-me a acampar na mais conhecida praia de nudismo do país.

Ah, e os Cut Copy também vão e o bilhete para os três dias é só 70 euros. Yap, já lá estou.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Shutter Island visto hoje em visionamento, crítica para fazer para quinta.
The Messenger será visto amanhã, crítica será feita para quinta.
Reportagem sobre o MONSTRA para o Rua de Baixo terá de ser entregue em breve.
Reportagem do concerto do Tiago Sousa no Maria Matos também tem de ser entregue.

Ainda nem comecei nenhum dos textos.

Devia estar a escrever alguma coisa, mas não isto de certeza.
Ainda não vi aquele filme tailandês. Por este andar, só daqui a um ano. Há-de ser como foi com o Sunrise, do Murnau: adiei, adiei e adiei, e quando vi foi logo para a lista de favoritos.

Oh que porra, agora apetece-me ir rever o filme.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

É aproveitar!


É só clicar na imagem para ver tudo em bom tamanho e com bom detalhe. A partir de Março. Eu lá estarei em alguns.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010




O Lobisomem é excelente entretenimento como hoje em ria raramente se vê. Muito sangue, um lobisomem realista feito sem CGI, boas setpieces (grande cena no asilo...), e um excelente, excelente elenco. A má recepção que tem recebido é algo que simplesmente não entendo. O filme quer entreter, e fá-lo muitíssimo bem. E também mete medo, pois. E raios, o Anthony Hopkins está tão badass.

Como é que se pode não gostar disto? É tão divertido, pá.

Crítica aqui

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010


Precious é uma coisa atroz. Um filme fácil, frio, amador, que fala de coisas sérias com a falta de respeito que estas não mereciam. Não há a mínima pinga de sentimento ou de realismo porque o filme, pura e simplesmente, não é humano.

Crítica aqui.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

O ano ainda mal começou e já temos excelentes discos: Acolyte, dos Dekphic; I'm New Here, do grande Gil Scott-Heron; One Life Stand, dos Hot Chip; Heartland, do grande Owen Palett (ex-Final Fantasy). E o novo dos Tindersticks também é giro, vá.

Mas destes há três que são realmente de uma qualidade notável: Heartland, One Life Stand e I'm New Here. Três excelentes discos que desde já se afirmam neste ano que ainda mal começou. 2010 promete, sim senhor.

Agora se esta malta toda cá viesse é que era. O bilhete para Owen Pallett já cá está, falta o resto (os Delphic este ano devem cá pôr os pés de certeza... e ainda bem; no Alive do ano passado deram um belo concerto).

Revi hoje O Leitor. Na altura em que estreou disse aqui que era um belo filme, e mantenho o que disse. Mas acho que a crítica que o Jorge Mourinha escreveu no Público ao filme há uma frase que resume bem o que penso: "Não temos certeza que seja um grande filme, mas sabemos que nos deixa a remoer".

E sim senhor, realmente a Kate Winslet é genial.

sábado, 13 de fevereiro de 2010


Redbelt, de David Mammet, é daqueles filmes espectaculares que nos relembram que os heróis não têm nem superpoderes nem vêm de outros planetas: apenas têm valores bem definidos pelos quais se regem, aconteça o que acontecer. Por isso mesmo é que o filme tem com o espectador (pelo menos comigo teve) a ligação que tem; é um filme que nos inspira a ser melhor.

A personagem principal, apesar de todos os infortúnios (e não são poucos), nunca abandona aqueles ideais que desde o inicio transmitiu. Por isso é que o espectador fica com os olhos humedecidos no final, quando este recebe aquele derradeiro símbolo de respeito e de valor: porque o herói do filme é um herói num mundo real, e é-o de forma realista.

Redbelt é grande. Mammet teceu um argumento perfeito, o trabalho dos actores (que vão desde Emily Morton a Rodrigo Santoro e passando por Tim Allen) é fenomenal, e Mammet filme de forma íntima e serena, como a história bem o precisa. As cenas de acção de jiu-jutsu têm um misticismo de isto-era-perfeitamente-possível-e-há-mesmo-pessoas-que-fazem-isto. Tirando aquela brilhante batalha final, momento de tensão e de espectacular valor emocional, em que o espectador fica à beira do assento a torcer pelo herói.

Porque Redbelt é, afinal de contas, um drama de pessoas boas num mundo mau. Sobre um homem (Chiwetel Ejiofor está genial no seu primeiro papel de protagonista principal) que, aconteça o que acontecer, vive a vida de acordo com o que é mais importante: ideais e valores, que fazem de nós quem somos. É um herói do agora (ainda que a história de Mammet inspire também por possuir um certo misticismo realista que muito nos atrai) e, como ele bem diz, a certa altura, "Eu? Ninguém sabe quem sou eu". De seguida vai-se embora. Para que raio se ralaria ele com tais trivialidades como alguém saber quem ele é? Um herói é-o sem sequer o saber; é-o apenas porque é quem quer ser, quando o mundo que o rodeia diz-lhe o contrário.

Obra-prima de Mammet. Um crime o facto de isto não ter passado nos cinemas.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Acho curiosa a forma como hoje em dia o que me faz decidir se vejo ou não um filme é não tanto o filme em si (recepção que teve, realizafor, etc etc) mas antes... a sua duração. Ontem à noite ou via o Febre Tropical, do Apichatpong Weerasethakul (eu sei...), ou o Horton Hears a Who (aquele filme de animação, baseado no livro do Dr Seuss). Eram duas e tal da manhã, preferi ver o Horton (hoje vejo o do senhor Apichatpong). Acho curiosa a forma como o estado em que estamos (e as horas e etc) acabam às vezes por afectar mais a nossa decisão que o filme em si.

Bem, mas de qualquer forma hoje vejo o outro. Nem que seja às quatro da manhã.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Primeiro filme do Pasolini visto hoje: Decameron. Notável recriação história, que mostra bem todo o sexualismo inerente ao período renascentista. Nunca se torna nem demasiado sério nem nunca cai necessariamente na comédia involuntária (mesmo recriando de forma tão light e nada preconceituosa aquilo que recria... afinal de contas, há aqui contos que são hilariantes). Bocaccio teria ficado orgulhoso.

Agora a ver se ponho os olhos em cima na adaptação que ele fez do Rei Édipo (a minha tragédia favorita, das que li até agora).

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Acho seriamente que o Twitter e o Facebook são sérias ameaças à blogoesfera. Deviam ser tomadas medidas.
Então vamos lá ver como é que isto corre.